terça-feira, janeiro 31, 2006

Da Madame...

Do Caos 1-3...


“Acendeu outro cigarro.
Caminhou para a janela como se fosse olhar pra fora.
Mas não queria olhar pra fora.
Queria talvez olhar pra dentro,
dentro e fora,
misturados,
o céu sujo da cidade pregado na alma,
se havia alma.
Mas se era um sonho,
repetiu,
num sonho pode.
Num sonho pode tudo.”

Caio Fernando Abreu – Pela Noite

segunda-feira, janeiro 30, 2006

Das palavras...

sexta-feira, janeiro 27, 2006

Do mais...


(...)
Invento o mar
Invento em mim o sonhador
Para quem quer me seguir eu quero mais
(...)

quinta-feira, janeiro 26, 2006

Do querer...


Dias desses andei tanto.
Em busca do nada e de ninguém.

Quero a Salomé de Wilde.
Quero as Bruxas de Miller.
Quero a Madame do Adorno.
Quero Hip Hop.
Quero Caos 1-3.
Quero Cassino.
Quero Mau Ditas.
Quero meu diploma.
Quero Mister Eventos.
Quero amor.

Andei tanto...

quarta-feira, janeiro 25, 2006

Da São Paulo que nunca dorme...


You can hear the sound
Of the underground trains
You know it feels like distant thunder

You know there's so many people
Living in this house
And don't even know their names

I guess it's just a feeling - in the city

Walls so thin I can almost
Hear them breathing
And if I listen in
I feel my own heart beating

I guess it's just a feeling - in the city

terça-feira, janeiro 24, 2006

Da margem...


domingo, janeiro 22, 2006

Dos ainda amigos...

Ká do RJ pra SP.
Pagode na Augusta.
Tempos de escola.
Amigos ficam.
Pra sempre.

Dos sempre amigos...

Dia bom!

quinta-feira, janeiro 19, 2006

Do azul e do branco...


Enquanto queima,
vestido de azul,
no último banco,
do lado esquerdo (porque ele é da esquerda)
do ônibus abafado,
do lado direito,
de branco,
um outro reza o terço.
São 23:30 e parafraseando alguém,
"(...) se a lua mexe com o mar,
porque seria diferente com a gente?"
E esse terço perto do sexo
e essa lua de novo.
Quente.
Vontade de pecar enquanto tanto suor escorre.
Ele beija o terço,
guarda-o na mochila
e se empanturra de biscoitos doces.
Santo de meias sujas e tatuagem no braço direito.
Sem o terço e com o jeans surrado,
lembra um coadjuvante dos filmes com James Dean.
O de azul desce do ônibus como de uma lambreta,
olhares se cruzam...
Amanhã é outro dia.

terça-feira, janeiro 17, 2006

Das permitidas desordens...

Desejaram-se no primeiro olhar.
Dentro da estação,
um chegava
o outro saía.
Logo se entenderam.
Levemente embriagado,
o segundo desceu o zíper.
O quente da mão provou o frio do metal.
O quente da boca provou o quente do sexo.
E depois da boca desconhecida.
"Hello, stranger!"
Sob a luz fria da estação metroviária,
o já saciado,
com medo e melado,
negou o último beijo,
deixou seu cartão e ouviu:
"Volta aqui, senão não vou ligar!"
"Só mais um beijo!"
Se voltasse,
pra saciar o outro,
não seria novidade.
Resolveu ser diferente.
E foi.
Até que toque o celular...

Brokeback Mountain ganha três Globos de Ouro

segunda-feira, janeiro 16, 2006

Do furacão Arósio...



domingo, janeiro 15, 2006

Do calor...

Da lua...


"Lua,
Espada nua
Boia no céu imensa e amarela
Tão redonda a lua
Como flutua..."

sábado, janeiro 14, 2006

Da Hysteria carioca...

Dos olhos...


"Apenas te peço um favor
Não lance nos meus
Esses olhos de mar
Que eu desisto do adeus
Pra me envenenar"

sexta-feira, janeiro 13, 2006

Dos reflexos...


Nós somos reais.
Estamos povoando cada metro quadrado dessa metrópole.
Avançamos em segredo por cada esquina,
cada beco,
qualquer canto escuro.
Não somos ousados nem liberais;
apenas reflexos do mundo moderno.

quinta-feira, janeiro 12, 2006

Dos corpos frios/quentes/frios...


Vampiros conversam na madrugada:

- “O que levo de você?”
- “Leve uma lembrança de um momento em que teus lábios tocaram minha boca,
de que teu ser se envolveu totalmente com o meu,
mesmo que por descuido.”

E o calor...

Da guerra e da paz...


Eu quero é GUERRA!!!

terça-feira, janeiro 10, 2006

Da resposta ao tempo...


Batidas na porta da frente é o tempo
Eu bebo um pouquinho pra ter argumento
Mas fico sem jeito, calado, ele ri
Ele zomba do quanto eu chorei
Porque sabe passar e eu não sei
Um dia azul de verão, sinto o vento
Há folhas no meu coração é o tempo
Recordo um amor que perdi, ele ri
Diz que somos iguais, se eu notei
Pois não sabe ficar e eu também não sei
E gira em volta de mim, sussurra que apaga os caminhos
Que amores terminam no escuro sozinhos
Respondo que ele aprisiona, eu liberto
Que ele adormece as paixões, eu desperto
E o tempo se rói com inveja de mim
Me vigia querendo aprender
Como eu morro de amor pra tentar reviver
No fundo é uma eterna criança que não soube amadurecer
Eu posso, ele não vai poder me esquecer
No fundo é uma eterna criança que não soube amadurecer

segunda-feira, janeiro 09, 2006

Dos novos caminhos...

"Só se realiza quem troca suas queixas por atitudes ousadas".

Da beleza...


Uma rara beleza do norte
Ela é a mulher mais encantadora do mundo
Um olhar dela faz a cidade toda vir abaixo
Um segundo olhar e o país se transforma em ruínas
Não existe cidade ou país
que tenham sido mais admirados
do que uma beldade como esta.

De São João da Boa Vista...



sexta-feira, janeiro 06, 2006

Da destrutiva insanidade...

Como resposta
abro um sorriso.
Um médio sorriso
para tão insanos pensamentos.
O que somos?
Meu Deus, o que somos?

quarta-feira, janeiro 04, 2006

Dos amigos em Juquehy...







Do crepúsculo em Juquehy...




Daquela madrugada de Natal...