De Artaud Caligari

QUARTAS E QUINTAS - 21H

TEATRO SÉRGIO CARDOSO

De Cunha e Fonseca...

Eu tô cheio de Sinatra, Billie, Nana, Russo e Yorke na mente.

E no mar,

na areia mesmo,

chorei um passado distante.

Lembrei hoje do quanto eu te queria perto.

E qualquer insignificante despedida,

era grande e louca despedida.

Arrisquei poucas páginas de Euclydes da Cunha,

mas pra agora, agora mesmo, vou de Rubem Fonseca.

E o ser libriano prima pela indecisão.

E quem não tem Miranda,

vai de Santoro.

Competente Santoro.

Oh Gosh!

Save us.

Do calor... muito calor...

Semana passada, praia.
Se pudesse não voltava.
Nunca mais.
Mar.
Vento.
Pés na areia.
Vou e Venho.
Venho e vou.

As preocupações são aquelas.

As mesmas.

E as dúvidas também.

Eu queria a calmaria de uma vida calma.

Dessa louca vida louca...

Então estamos assim.
Nada. Tudo. Tudo. Nada.
Questionamentos.
E hoje?
E ontem?
E amanhã?
Engoli LAVOURA ARCAICA.
Agora devoro NELSON RODRIGUES.
Mais magro.
Careta.
Careca.
Quero morar no mar.
Confuso.
Perdido.
Nada. Tudo. Tudo. Nada.
E agora é Outono.

Da bela dama...

Amandinha é só orgulho!
Lindo espetáculo!

De... ou do.... de...

Faz calor nesta Africa verde-amarela.
Estive com a garganta também em chamas.
Queimei de dentro pra fora.
De fora pra dentro.
Melhor, quero mais.
O CADARÇO LARANJA vem aí.
MY FAIR LADY também.
SALÁRIO DOS POETAS logo atrás.
E a Pós.
E MADAME...
Cheio de vontade.
Sigo.
Com calor.
E arrependido, por ter vendido parte da alma.
Esperemos.