domingo, julho 31, 2005
"OLHARES CRUZADOS"
"Cristiano Mascaro vê Berlim, Sibylle Bergemann vê São Paulo"
Apresenta 40 fotografias da capital alemã, realizadas pelo fotógrafo paulistano Cristiano Mascaro, e outras 40 de São Paulo, de autoria da fotógrafa berlinense Sibylle Bergemann.
Os mesmos olhares cruzados permeiam também os textos que integram o projeto: o de Fernando Bonassi, no qual ele registra "afinidades" entre o bairro berlinense Mitte e o bairro paulistano Brás, e o do escritor alemão Carsten Probst, com suas impressões de São Paulo.
A exposição, com curadoria de Diógenes de Moura e Bruno Fischli, foi apresentada de julho a setembro de 2003 na Pinacoteca do Estado de São Paulo.
sábado, julho 30, 2005
sexta-feira, julho 29, 2005
quarta-feira, julho 27, 2005
segunda-feira, julho 25, 2005
sexta-feira, julho 22, 2005
quinta-feira, julho 21, 2005
quarta-feira, julho 20, 2005
terça-feira, julho 19, 2005
Do passado... Fim do século 20
Passo pelo meu passado e sinto uma espécie de vertigem somada a uma inexplicável dor no peito. É uma tarde de domingo como foram tantas outras naquele bairro.
Um fim de tarde que servia de cenário para muitos momentos ali vividos.
Esse pôr-do-sol, esse cheiro de "aqui teve feira"...
Nossos corpos adolescentes, sem perspectivas, jogados na calçada.
Uma balada ou um encontro que sempre acontecia ou a solidão em um quarto de um sobrado antigo que quase foi meu.
Hoje rua deserta, nossos gritos e esperanças se foram...
Meio chorando, termino.
segunda-feira, julho 18, 2005
domingo, julho 17, 2005
sexta-feira, julho 15, 2005
quinta-feira, julho 14, 2005
Do beijo... (And everything I touch turns to stone - Radiohead)
Fato consumado, o amor acontece apenas uma vez, ou no máximo duas.
E os beijos podem ser eufóricos e sexuais ou puramente beijos de/com amor.
Lembrar daquela segunda (ou terceira? vou pela ordem da concretização) paixãozinha que arrancou com fúria a fúria do beijo que eu acreditava ser só aquele e me beijou com calma,
me rasgou a boca com a língua lenta e molhada de adolescência.
quarta-feira, julho 13, 2005
segunda-feira, julho 11, 2005
sábado, julho 09, 2005
sexta-feira, julho 08, 2005
O Dragão (Jorge Luis Borges)
O dragão possui a capacidade de assumir muitas formas, mas estas são inescrutáveis. Em geral o imaginam com cabeça de cavalo, cauda de serpente, grandes asas laterais e quatro garras, cada uma dotada de quatro unhas. Fala-se também de suas nove semelhanças: seus cornos se parecem aos de um cervo, sua cabeça à do camelo, seus olhos aos de um demônio, seu pescoço ao da serpente, seu ventre ao de um molusco, suas escamas às de um peixe, suas garras às da águia, as plantas de seus pés às do tigre e suas orelhas às do boi. Há espécimes aos quais faltam orelhas e que ouvem chifres. É comum representá-lo com uma perola, que pende de seu pescoço e é emblema do sol. Nessa pérola está seu poder. É inofensivo se despojado dela.