Do céu...
sete minutos atrás,
devorei a Trilogia Fálica da Fuentes,
enchi mamãe de rosas,
luz e figurino para a Hanky Panky,
banho de lima pra titia
e um pouquinho de passado pra mim.
Caminho por ali e sinto forte.
Sinto dentro.
O céu é mais escuro e os sons são mais altos,
Intensos.
Vejo tudo sem alterações adolescentes.
Eu.
Homem.
Caminho ali na vertigem.
Sopra um vento mais frio.
Vertigem de novo.
Estou ali em cada canto.
Não me atrevo a passar por aquela rua.
O céu é outro e mais perto.
Indiscutivelmente.
Corro pra casa e engulo florais.
Para desarrumar esses céus.
Diferentes céus.
Um de lá (longe).
Um de cá (agora).
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