Do que virá...
"Como tem mudado o tom desta narrativa!
Perco as rédeas dos meus nervos.
A unidade do que somos - é tão fácil perdê-la.
Dá-me a idéia de que me pegaram pela mão,
arrastando-me para uma feira alucinante de surpresas.
Quem entra na roda,
subindo,
descendo e cabriolando sem o querer,
só poderá parar,
recuperar-se,
quando a roda parar também.
E a desconexão dos factos?
Sinto-a,
mesmo sem a ir averiguar no que aí fica escrito.
As vozes da coerência ensurdecem nestas malhas de neblina,
ficam só audíveis os gritos."
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